quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Formatura da primeira turma do “Trânsito na Escola–Formação do Jovem Condutor”



Pioneiro no país, o projeto “Trânsito na Escola – Formação do Jovem Condutor” formou sua primeira turma de 44 alunos na manhã desta terça-feira (04). A cerimônia aconteceu no auditório do Detran MS e reuniu alunos da Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís e Escola Estadual Manoel Bonifácio Nunes da Cunha, além de professores e coordenadores do projeto.

O projeto “Trânsito na Escola – Formação do Jovem Condutor” foi desenvolvido em 2011 e 2012 pelo Detran MS em parceria com a Secretaria de Educação (Sed) e capacitou os alunos do Ensino Médio com aulas sobre sobre o Código Brasileiro de Trânsito e compreensão da maneira correta e segura de se portar no trânsito.


O programa tem como base a coleção “Trânsito na Escola – Formação do Jovem Condutor” da Editora Alvorada, pensado para oportunizar o jovem a conhecer as leis que regem o trânsito de forma lúdica com uma linguagem adequada para a faixa etária. Nesse material apresentam-se além das informações jurídicas extraídas do Código de Trânsito Brasileiro, momentos de reflexão para uma mudança de comportamento que contribuirá para amenizar os índices de violência no trânsito.

O material do programa faz parte da Resolução 265 do Conselho Nacional de Trânsito (Contram), publicado em 2007, que dispõe da formação teórico e técnica do processo de habilitação de condutores como atividade extracurricular em escolas de ensino médio.

Com o conhecimento mais aprofundando sobre o respeito ao próximo e a educação para um trânsito melhor, ao completarem 18 anos, os alunos que concluírem o curso poderão ter a dispensa da realização das aulas teóricas que teriam que realizar para tirar a Carteira Nacional de Habilitação. Assim, os alunos que optarem por não realizar as aulas teóricas disponibilizadas pela autoescola tem a oportunidade de fazer somente a prova teórica e seguir para aulas práticas e prova prática.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Preso que ler livros clássicos terá pena reduzida em SC


CAROLINA DE ANDRADE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


A leitura do clássico "Crime e Castigo", de Fiódor Dostoiévski, poderá reduzir a pena de presos de Joaçaba (oeste de Santa Catarina), segundo decisão da Vara Criminal da cidade. A iniciativa, parte do projeto Reeducação do Imaginário, começou neste mês.

Os presos da comarca terão 30 dias para ler a obra. Depois serão avaliados pelo juiz titular da vara, Márcio Umberto Bragaglia, e seus assessores. Caso considerem que a compreensão do preso foi satisfatória, eles permitirão a redução da pena em quatro dias, por livro lido.

Devem ser distribuídas também obras de autores como William Shakespeare e Camilo Castelo Branco. Até agora, 23 detentos do presídio de Joaçaba aderiram ao programa, que é voluntário.


No primeiro módulo, cada participante recebeu uma edição de "Crime e Castigo" e um dicionário de bolso. Os livros foram comprados com recursos de prestação pecuniária (valores pagos como forma de punição por pessoas que cometeram delitos de menor gravidade).


A Lei de Execuções Penais permite que o preso em regime fechado abata parte da pena através de trabalho ou estudo. O Departamento Penitenciário Nacional, vinculado ao Ministério da Justiça, instituiu projeto semelhante em julho para quem cumpre pena nos presídios federais.

Para conseguir a redução, os presos precisam entregar uma resenha, que deverá ser aprovada por uma comissão da unidade prisional.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Resenha de "Cada um é de um jeito, cada jeito é de um" em blog


Mais uma resenha de um sucesso da Editora Alvorada foi publicada: o blog Yume e os livros, de Priscila Yume, fez uma resenha do "Cada um é de um jeito, cada jeito é de um", de Lucima Rosa Dias. Confira:

Cada um com seu jeito, cada jeito é de um! - Lucimar Rosa Dias
Olá Mamães e Papais,

Hoje tem resenha nova no blog e é de um livro LINDO!
Nesse mês de novembro, comemoramos o Dia da Consciência Negra (último dia 20), então, nesse clima, eu trago a primeira resenha de nossa editora parceira Alvorada.
Tenho que admitir, quando vi e li o livro, só imaginava minha filha Sophia daqui a alguns anos (e muito mais cabelo, pois ela ainda está meio carequinha).
Gente, a história é linda, fácil e cativante e as ilustrações são de uma riqueza só, e conseguem dialogar perfeitamente com o conteúdo do texto.
Super indico para todos-(as), pois trabalha com questão de valorização étnica, sobretudo, para que as crianças compreendam que cada pessoa tem um jeito diferente de ser (fisicamente, emocionalmente, etc.), mas nem por isso é algo ruim ou errado, mas bom.
Vamos conhecer um pouco da história?



A História...
Ela é uma menina sapeca, inteligente, que gosta de brincar e comer chocolate. Sabe o que é mais legal? Ela é super vaidosa e adora usar penteados diferentes! Então um dia ela usa tranças, outro o cabelo preso, outro dia com enfeites, e toda sua família ajuda, papai, mamãe e vovó.
Ahh, vocês também vão conhecê-los e descobrir que cada um tem o seu jeito especial de ser!
Agora, você quer saber o nome dessa linda menininha? Pois vou dar apenas uma dica, o papai dela escolhei o nome de uma capital de um país africano que ele visitou. Você sabe qual é? Então leia esse livro muito especial e lindo, indicado para crianças e adultos de todas as idades.



Autora:
Lucimar Rosa Dias
Ilustradora:
Sandra Beatriz Lavandeira
Editora:
Alvorada
Preço:
R$ 28,00

Para ver na íntegra, acesse aqui.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Resenha do livro "O Barato das baratas" é publicada em blog de escritor


Os sucessos lançados pela Editora Alvorada estão ultrapassando as fronteiras de Mato Grosso do Sul. Confira a resenha do livro O Barato das Baratas, de Ariadne Cantú, escrita por Thiago Tavares e publicada em seu blog.


O Barato das baratas (Resenhas)

Por Thiago Tavares
    Após uma hecatombe nuclear que expandiu radiação por todo o planeta, restaram somente as baratas sob um cenário desértico onde silêncio e destroços predominam de modo soberano. Vendo-se sozinhas, sob a crosta terrestre, essas pequeninas e resistentes criaturas, rapidamente, deixam as sombras e adquirem conhecimentos diversos através do legado de informações deixadas pelos extintos seres humanos.
   Longe da opressão, uma nova era de liberdade – fora dos fétidos esgotos – surge para as baratas que, sob a luz do conhecimento e da determinação, gradativamente passam a viver de forma mais organizada desfrutando de uma existência outrora impossível para seres até então menosprezados.
    A nova condição de existência era próspera e agradava a todos, contudo, um pequeno grupo de jovens, curiosos por conhecer melhor as ruínas deixadas pelos homens, acabam por descobrir um perigoso produto capaz de proporcionar uma felicidade artificial sem grandes consequências imediatas. Trabalhada de modo que seu uso fosse mais “seguro”, a substância é misturada com outros elementos e recebe o sugestivo nome “bolinhas da felicidade”.
    Seu consumo se alastra inicialmente entre os jovens que se esbaldam, sem hesitação, num caminho sem volta que, mais tarde, também passa a ser percorrido por muitos dos representantes adultos das baratas. Com o povo fazendo uso em massa do perigoso produto, as bolinhas se tornam um negócio lucrativo que logo desencadeia no tráfico e indiretamente gera uma avalanche de crimes pelas cidades, cometidos por baratas desesperadas por quantias em dinheiro que lhes garantam algumas das tais bolinhas. Diante da calamidade formada, o governo tenta intervir, todavia, seus esforços parecem inúteis diante do vício insaciável de um terrível produto que ilude e mata.
    Embora não seja uma estória construída através de personagens humanos, O Barato das Baratas é um livro sagazmente relacionado com um dos grandes problemas que acomete a humanidade. Através da fantasia e de uma escrita clara e objetiva, Ariadne Cantú apresenta, ao público jovem, um alerta sobre a falsa ilusão de bem estar proporcionado pelas drogas. Numa trama bem amarrada, sucinta e repleta de excelentes gravuras, O Barato das Baratas garante entretenimento e reflexão desde seu início até o desfecho que – diga-se de passagem – é completamente compatível com a realidade dos que se deixam levar pelo mundo das drogas.      

A Autora

   Nascida em Lajeado, RS, Ariadne Cantú é Procuradora de Justiça, escritora, mãe, poetisa e sonhadora profissional. Além de obras e artigos de caráter jurídico, é autora de diversas obras infantis.








Editora: Alvorada
 Autora: Ariadne Cantú
ISBN: 978–85–8176–029–2
Título: O Barato das Baratas
Ano: 2012
Nº de Páginas: 81


 Leia na íntegra aqui.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lucimar Rosa Dias participa da abertura de Campanha pelo fim da violência contra a mulher


Por Andréia Menezes Lorenzoni

Nesta terça-feira (20), Dia da Consciência Negra, acontece a abertura da Campanha "Dezesseis dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. O evento começa às 8 horas, no auditório da Governadoria, no Parque dos Poderes, na Capital.

Dentre os convidados para ministrar as palestras, estará presente a professora Lucimar Rosa Dias, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo e autora do livro “Cada um tem seu jeito, cada jeito é de um”. A palestra de Lucimar, que leva o mesmo nome do livro, visa discutir temáticas sobre a população negra.

O livro “Cada um tem seu jeito, cada jeito é de um” é voltado para crianças e conta a história de Luanda, uma menina alegre e vaidosa, que adora variar os penteados em seu cabelo crespo para ir à escola. Com a ajuda dos pais e da avó, Luanda transmite personalidade e individualidade, valorizando suas características. Assim, o livro promove a valorização das etnias e das diferenças de cada um, de modo a estimular as crianças a valorizarem as características pessoais, o relacionamento com a família e com o outro.

Lucimar também é organizadora do livro “Coleção Outras Histórias – Culturas Afro-brasileiras e indígenas”, elaborado para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A coleção contém cinco livros ricos em ilustrações e textos de curiosidades, transmitindo a história nacional e ampliando a noção de cultura afro-brasileira e indígena.

Campanha 

A abertura da Campanha "Dezesseis dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” será realizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Subsecretaria da Mulher e da Promoção da Cidadania.

O evento está sendo organizado em conjunto com a Coordenadoria Estadual da Juventude e também pela Coordenadoria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Cppir/MS), que são ligadas à Subsecretaria Estadual da Mulher.

A Campanha traz como tema: “Compromisso e Atitude, Lei Maria da Penha – a lei é mais forte”. Segundo a Subsecretaria da Mulher, a campanha será lançada oficialmente, em nível nacional, no dia 7 de dezembro deste ano.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Campos, histórias e fotografias marcantes caracterizam livro “MS – Fazendas – Uma memória fotográfica”



Entre o canto dos pássaros voando pelas árvores centenárias, o barulho da água apressada fluindo pelos canais de aroeira e o cheiro de jabuticaba madura, dava até para se imaginar os cenários em que Luiz Alfredo Marques Magalhães esteve ao escrever o livro “Mato Grosso do Sul – Fazendas – Uma memória fotográfica”. 

Ao caminhar com o autor pela fazenda Palmeiras é impossível não notar o encanto histórico que é transmitido em cada estrutura do local; afinal, a casa é de 1929 e abriga diversos móveis, fotos e quadros da época. O proprietário da Palmeiras, Eduardo Metello Jr., conta que o livro traz diversos documentos importantes que detalham a história da fazenda: “dentre os vários registros históricos está uma carta do meu avô para o escritor Guimarães Rosa”. 

Resultado de inumeráveis viagens do autor pelo Estado, Fazendas é o resumo de uma trilogia produzida entre 2003 e 2005 e ilustra boa parte da história de Mato Grosso do Sul por meio de cinquenta propriedades em duzentas fotografias, ilustrações, documentos e narrativas de acontecimentos do passado por personagens raros de se encontrar por aí. 


Luiz conta que a ideia de escrever o primeiro livro da trilogia surgiu em 2002: “sou neto de fazendeiros, meus avôs deixaram os sinais de longas travessias desde o sul do país; daí veio a ideia de resgatar tais histórias. Vi que a coisa começou a escapar porque tinha muito pra contar; na busca de uma amostragem justa das aventuras dos pioneiros, acabei ampliando para uma trilogia”.

Para produzir o primeiro livro, Luiz revela que teve alguma dificuldade para levantar informações sobre os locais que percorria. Por não ser conhecido e também por não conhecer as pessoas que ocupavam muitas das fazendas que visitava, foi difícil extrair detalhes da trajetória de alguns dos fundadores. 

“As informações iam surgindo na medida em que a confiança se instalava e nuances do projeto iam aparecendo; foram muito importantes as indicações de amigos. Assim que saiu o primeiro livro, todos adoraram a idéia, pois até então não se tinha feito nada parecido e ele se tornou um sucesso, fazendo com que os proprietários abrissem as portas para o segundo e terceiro livros, e aí não parei mais”, conta.

Além de conter diversos retratos e documentos antigos em meio a fotografias atuais, Fazendas também descreve o processo de colonização de Mato Grosso do Sul, iniciado por volta do século 18, quando as monções de paulistas e portugueses vieram ocupar a região, cruzando por onde nasceriam Camapuã e Coxim, de passagem para Cuiabá. Depois, mineiros e goianos palmilharam o sertão de Paranaíba, cuiabanos remanescentes desbravaram o Pantanal no século 19 e o sul do Estado foi ocupado por gaúchos que fugiram da revolução federalista gaúcha de 1892.

“E sem esquecer os paraguaios que, após a guerra do Paraguay, se não chegaram como proprietários de terras foram em boa medida os responsáveis pela parte pesada do serviço, como na lida ervateira, na construção de aramados e fabricação de laços e arreios... não podemos nos esquecer da importância deles nessa história”.
Para quem ficou interessado nessas histórias e tiver o privilégio em conhecer a obra Mato Grosso do Sul – Fazendas – Uma Memória Fotográfica, poderá compreender que todas aquelas fazendas não são somente propriedades particulares, mas sim peças fundamentais que compõe o grande quebra-cabeça chamado Mato Grosso do Sul.

O LANÇAMENTO

O livro “Mato Grosso do Sul – Fazendas – Uma Memória Fotográfica” foi lançado nacionalmente na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo no dia 13 de agosto e agora é a vez de apresentar a obra aos sul-mato-grossenses. O lançamento será no dia 20 de novembro, às 18h30min na Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), localizada à rua Marcino dos Santos, n º 401, Bairro Cachoeira II, em Campo Grande. O evento será realizado pela Editora Alvorada, Famasul, Senar e Funar.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Livro “As aventuras de Catií: um quati aventureiro” ensina as crianças brincando




A difícil tarefa de educar sete crianças serviu de inspiração para a fábula “As aventuras de Catií: um quati aventureiro”, de autoria de Itamar Soares de Arruda e ilustração de Diogo Carneiro. Uma bela e divertida maneira de repassar valores morais às crianças.

Com a proposta de ensinar os perigos de “não falar a verdade” e “inventar-pequenas- mentiras-para-enganar-os-outros”, a história, escrita por Itamar Arruda há mais de cinco anos para suas duas primeiras filhas, tem alguns diferenciais como, por exemplo, a linguagem. Por ser professor de português ele utilizou alguns recursos linguísticos para fixar melhor a mensagem. “Utilizo principalmente a repetição para destacar alguns nomes e ações, alem de palavras que trazem certas características psicológicas, por exemplo, o nome dos personagens, como a mãe de Catií, Dona Quatoa-Sempre-Mãe-Muito-Mãe. Outro detalhe do livro são as ilustrações que dão o toque todo especial”, explicou o autor.

Por falar em ilustração, as 31 páginas do livro são de puro encanto. Os traços de Diogo Carneiro, publicitário e ilustrador de 26 anos, reforçaram a magia das palavras. Mesmo morando em Campo Grande (MS), este é o primeiro livro publicado em sua terra natal. “Já trabalho com ilustração há alguns anos. Curiosamente tenho feito mais para outros Estados do que aqui onde moro, principalmente Curitiba, São Paulo e até o nordeste. Foi uma satisfação dar vida aos personagens que já existiam no mundo das palavras”, admitiu Diogo Carneiro.

Sobre o livro
O livro apresenta uma divertida família de quatis em sua rotina. O mais sapeca de todos os irmãos, Catií, apesar de ser um bom filho e irmão, gosta de fazer brincadeiras sem graça. Suas brincadeiras preferidas são “não falar a verdade” e “inventar-pequenas- mentiras-para-enganar-os-outros”. Por causa disso, ele passa por apuros que lhe ensinam uma lição preciosa.

As aventuras de Catií: um quati aventureiro” está sendo comercializado no valor de R$ 29,50 e pode ser encontrado na Editora Alvorada, localizada na Rua Antônio Maria Coelho, 623 ou pelo site: http://www.editoraalvorada.com.br/lojavirtual/69-as-aventuras-de-catii-um-quati-aventureiro.html.

Sobre a Editora

Com mais de 50 anos, a Alvorada carrega em sua história muitas conquistas. Promovendo o desenvolvimento social por meio da leitura e da formação de novos leitores, a Editora Alvorada, que é genuinamente sul-mato-grossense, está comprometida com o ensino de qualidade, visando o crescimento da educação no país. Mais sobre a empresa no 
www.editoraalvorada.com.br

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Conheça o autor do livro "Mato Grosso do Sul Fazendas" - Luiz Alfredo Marques Magalhães




Escritor relata sua história e aguarda lançamento em Campo Grande no dia 20 de novembro na Famasul

Ele já foi professor de história, é jornalista, advogado e fotógrafo. Como se não bastasse, ainda arrumou tempo para transformar a paixão pelas letras em mais uma de suas atividades. Autor do livro “Rio Paraguay” e “Fazendas MS”, está agora em processo de pesquisa para o próximo livro e está auxiliando em outro como colaborador. Estou falando do ponta-poranense, Luiz Alfredo Marques Magalhães, 56 anos, um dos primeiros a integrar a lista dos autores da Editora Alvorada. Conheça mais sobre o escritor:

Luiz Alfredo, em que momento se interessou em escrever livros?
Luiz Alfredo –
Poema todo mundo fez e eu fazia os meus desde pequeno. Eu lia muito. Depois, com o tempo, lá na década de 80, comecei contribuindo para o jornal da universidade e cheguei a ser editor de um jornal por um tempo. Acredito que foi neste período que despertou meu interesse.  Cronologicamente, foi na década de 80. No entanto, foi somente em 2002 que publiquei meu primeiro livro “Fazendas MS” já pela Editora Alvorada.

Em seus livros você realiza todas as etapas sozinho, desde pesquisa, produção à fotografia. Não é um trabalho muito solitário escrever um livro?
LA – Aparentemente é solitário. Mas é tanta gente repassando informação que acaba sendo um trabalho de muita gente. Apesar de fazer a pesquisa sozinho, as fontes e os depoimentos vêm de pessoas que viveram aquele momento.  Grande parte do meu trabalho é feito de fotografias antigas que busco de acervos pessoais. Ou seja, é o tempo todo conhecendo pessoas e trocando ideias. Agora, escrever não tem outra maneira, é preciso silêncio. 

Como definiu as 50 propriedades rurais que constam no livro "Mato Grosso do Sul Fazendas"? Afinal, são tantas no Estado.
LA – Como moramos numa região essencialmente agropecuária, tudo que é voltado neste sentido tem repercussão. Agora, é inegável que o tema é bom e o livro é repleto de lindas fotos. Elas são o meio da mensagem. E fazer a garimpagem não foi muito difícil, pois também nasci em fazenda. Não é um assunto estranho. Escolhi as mais antigas, tradicionais e que ajudaram a compor nossa história. Aliás, depois das guardas avançadas (militares), e da igreja, foram os colonizadores (fazendeiros) que contribuíram para a formação das cidades. E como o sul de Mato Grosso é relativamente novo, são 200 e poucos anos de colonização, tive a sorte de conviver com pessoas historicamente importantes que me auxiliaram neste processo, como por exemplo, Dr. Wilson Barbosa Martins.

Aliás, o MS Fazendas MS foi relançado na Bienal Internacional do livro de São Paulo. Como foi?
LA – Aconteceu no dia 13 de agosto e foi gratificante ter o trabalho entre os maiores escritores nacionais e internacionais. O púbico foi bem receptivo. 

Como você analisa o fato de fazer parte de uma editora que valoriza o conteúdo regional? 
LA – Tive o merecimento de ter sido o primeiro autor a trabalhar com a Editora Alvorada. Tenho acompanhado esta nova fase da empresa e me sinto grato por fazer parte desta equipe. Vejo que a editoração está sendo pautada pela seriedade e profissionalismo. Usando as palavras do mestre José Amilton Ribeiro, a empresa está me dando tratamento vip, pois nem ele possui uma assessoria para acompanhá-lo junto à imprensa, e eu estou tendo este suporte. Sorte nossa que tem esta empresa de tamanho gabarito. E coisa boa não se esconde muito tempo não.

E qual o seu próximo livro?
LA – Estou preparando um material sobre a Cia Matte Laranjeira. Estou na fase de pesquisa, juntando documentos, fotografias. Apesar de ser uma encomenda, tem um alcance diferente. Será baseado em fatos históricos, repleto de fotografias antigas e com tamanha importância histórica. Farei pesquisa de campo no Brasil, no Paraguai e na argentina, pois foi uma multinacional de seu tempo. Acho que vai ser um ótimo livro, com tema maravilhoso. Muita gente escreveu a respeito, mas para minha sorte, usarei um material fotográfico que ninguém tem.  

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ler é preciso!

Foto: telinhabrasileira.blogspot.com

Número de redações inválidas no Enem sobe 168% entre 2009 e 2011


Desde 2009, quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou status de vestibular, o número de redações anuladas vem crescendo a cada ano. A quantidade de textos invalidados aumentou 168% entre 2009 e 2011, contra um crescimento de 59% no número de redações corrigidas. Os dados mantêm relação com mudanças nas regras de correção, com as diferentes propostas de redação a cada edição do exame e também com o perfil dos inscritos, segundo especialistas.
No último Enem, o de 2011, foram anuladas 137.161 redações – o que representa 2,5% do total de pessoas que fizeram a prova, contando quem a entregou em branco. O Estado obteve os dados das últimas cinco edições do Enem por meio da Lei de Acesso à Informação. Os números foram enviados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem.
Na comparação entre 2007 e 2011, a alteração nesse panorama é ainda maior. Enquanto a variação de textos corrigidos foi de 50%, o aumento de textos anulados ficou em 661%. Em 2007, apenas 18.030 textos foram anulados. Já o número de redações entregues em branco – que inclui os faltosos – cresceu 71,5% entre 2007 e 2011.
Para o Inep, “a quantidade de redações identificadas como “anuladas/fuga ao tema” apresenta uma relação direta com o tema da redação proposto para cada edição do Enem”. Mas isso não explica tudo. Segundo o professor Maurício Kleinke, coordenador do vestibular da Universidade de Campinas (Unicamp), era de se esperar que a partir de 2009 houvesse cada vez mais redações anuladas. O motivo é o uso variado do exame.
Além de vestibular, o Enem passou a ser usado após 2009 como certificação do ensino médio e de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além de critério para bolsas no Programa Universidade Para Todos (ProUni) e financiamento estudantil.
“O Enem começou a ser mais procurado por pessoas que estão afastadas do sistema educacional”, diz Kleinke. No último Enem, 46% dos inscritos tinham mais de 21 anos. O professor lembra que a realidade socioeconômica é preponderante para o desempenho na redação. “O Enem atende um público muito variado.”
Essa abrangência de usos é espelhada nas regras para correção da prova, principalmente no tamanho do texto. O candidato que escrever oito linhas já garante o direito de ter nota – caso não desrespeite outros critérios. Além de não seguir o tamanho mínimo, um candidato terá zero se fugir ao tema proposto, escrever impropérios, desenhos ou outras formas propositais de anulação ou não obedecer à estrutura de texto dissertativo argumentativa.
Correção. Professor aposentado de Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rogério Chociay defende que o Enem tenha critérios de correção variados para cada perfil de candidato. “Não afasto o despreparo dos corretores, mas a falta de qualidade dos textos é a maior responsável pelas anulações. Os concluintes têm desempenho diferente de quem saiu do EJA”, diz.
Chociay faz uma ressalva: o porcentual de anulações, apesar de ter crescido, é baixo. Kleinke, da Unicamp, concorda. O ex-presidente do Inep João Batista Gomes Neto vai mais longe e diz que os números expõem as falhas do ensino médio. “O problema da educação no Brasil é gravíssimo. E, dentro desse problema, o da redação é o mais grave, pois as pessoas não sabem escrever.”
Rigor. Na última edição do Enem, o MEC já havia promovido alteração nos critérios da redação, com a diminuição da discrepância de notas entre os dois primeiros corretores para que o texto tivesse nova correção. Para a próxima edição, nova mudança: diminuiu ainda mais a discrepância, agora para 200 pontos. Também há limite de diferença em cada uma das cinco competências avaliadas.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Autora de MS lança livros durante reunião anual de Pesquisa em Educação em Pernambuco




Começou ontem a 35ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação que este ano acontece em Porto de Galinhas (PE). Com o tema “Educação, Cultura, Pesquisa e Projetos de Desenvolvimento: o Brasil do Século XXI”, o objetivo do evento é expressar a preocupação de que a Educação, como política pública social, deve contribuir para reduzir as desigualdades que marcam este país em um contexto de grande diversidade, no qual a cultura, pensada em sentido plural, deve ser respeitada.

Na programação do evento está previsto ainda o conjunto dos Grupos de Trabalho (GTs) – constituídos por pesquisadores vinculados às universidades e instituições de ensino de pós-graduação e de pesquisa. Hoje, durante os Gts, será feito o lançamento da “coleção Outras Histórias – Culturas Afro-brasileiras e Indígenas”, escrito em por Lucimar Rosa Dias em parceria com os autores Giovani José da Silva, Maura Tânia Guimarães, Maria Celma Borges, e Raquel Elizabeth Saes Quiles; e do livro “Cada um com seu jeito, cada jeito é de um”, também por Lucimar Dias.

Lucimar Rosa Dias é Doutora em Educação pela USP e professora da UFMS. Foi professora em redes públicas e privadas, pesquisa a formação de professores e métodos que tratam da diversidade racial e presta consultoria para o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades. Para o MEC, colabora ainda na criação de políticas que visam igualdade entre raças.

No período da tarde, Lucimar Dias estará como consultora dos trabalhos do GT21 – Educação e Relações Étnico-Raciais como consultora. Após os trabalhos, a autora aproveitará a oportunidade para lançar seus livros. O evento acontece até o dia 24, no Hotel Armação – Espaço Galinheiras, sala 3, Loteamento Merepe II, Quadra G1, Lote 1, em  Porto de Galinhas (PE).

Sobre a Coleção

Composta por cinco livros, a Coleção “Outras histórias... Culturas Afro-brasileiras e Indígenas” remete a uma perspectiva positiva da presença negra e indígena no Brasil. Rico em ilustrações e textos de curiosidades, o livro transmite a história nacional ampliando a noção de cultura afro-brasileira e indígena. As informações permitem os alunos a refletirem sobre as desigualdades sociais étnico-raciais vividas por esses grupos, bem como as formas de lutas e resistências empreendidas por eles na garantia de seus direitos. Mais informações sobre como adquirir a Coleção podem ser encontradas no site: www.editoraalvorada.com.br

Sobre o livro Cada Um com Seu Jeito – Cada Jeito é de Um

A obra conta a história de uma menina muito alegre, esperta, vaidosa e comelevada autoestima. O que ela mais gosta é de variar os penteados em seu cabelo crespo, para ir à escola. Para isso, ela conta com a ajuda dos pais e da avó. Sua família é agradável e divertida, pois cada um tem um jeito muito especial de ser. A leitura promove a valorização das etnias e das características pessoais que fazem de cada indivíduo um ser único.  O livro está sendo vendido por R$ 28,00 e pode ser encontrado na Editora Alvorada, localizada na Rua Antônio Maria Coelho, 623 ou pelo site: www.editoraalvorada.com.br .

Serviço:
Local: Hotel Armação – Espaço Galinheiras – Sala 3 Loteamento Merepe II, Quadra G1, Lote 1 A  Porto de Galinhas – PE
Data: 21 á 24/10
Evento: GT21 – Educação e Relações étnico-Raciais


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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Brasil sofre com falta de leitura, diz presidente de associação de editoras universitárias



A falta de leitura é um dos maiores problemas no Brasil. A afirmação foi feita pelo presidente da Abeu (Associação Brasileira das Editoras Universitárias), José Castilho Marques Neto, durante sessão solene do Congresso Nacional em homenagem aos 25 anos da instituição. Para ele, o Brasil ainda está longe de se se tornar um "país leitor".

"Se centrarmos esforços cada vez maiores em relação à formação de leitores, seguramente nós teremos um país melhor, um país que se compreenda, que estimule o diálogo, preserve a democracia de maneira consciente, de maneira cidadã, plena", afirmou.
A difusão da leitura, segundo Marques Neto, é um dos objetivos da associação, criada com a missão de fazer circular o livro universitário. Segundo o diretor, é hora de o Brasil profissionalizar o trabalho dos editores e reconhecê-los como um elemento constitutivo de difusão da ciência. Assim, as editoras universitárias poderiam ter um status que já têm em países como a Inglaterra, em que a editora é uma das finalidades da universidade.
"Que tenhamos também expostos os nossos autores científicos, os nossos pesquisadores para mostrar que fazemos aqui pesquisas de ponta, pesquisas que têm alto nível de densidade social e que podem contribuir para o desenvolvimento internacional".
Para atingir esse objetivo, o presidente da associação afirmou ter proposto ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF) projeto com o objetivo de definir, em lei, os objetivos das editoras universitárias no Brasil. O projeto, segundo Marques Neto, está em estudo e logo poderá tramitar no Senado.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nível socioeconômico corresponde a 80% da nota das escolas no Enem




A renda familiar, a escolaridade dos pais e outros fatores socioeconômicos explicam 80% da média das escolas com mais de 10 alunos prestando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os outros 20% podem ser creditados ao mérito da própria escola. Esses resultados foram obtidos pelo pesquisador Rodrigo Travitzki ao analisar dados do Enem dos anos 2009 e 2010 para sua pesquisa de doutorado. O objetivo do estudo era saber até que ponto o ranking de escolas do Enem tem validade como indicador de qualidade escolar.

— O ranking atual serve mais para as elites do que para o governo e a sociedade, pois as escolas melhor colocadas são aquelas cujos alunos tiveram as melhores notas. Mas se a escola recebe no ensino médio um aluno bom cuja nota da prova também foi boa, significa que ela manteve a qualidade do aluno ao longo do período. Entretanto, quando a escola recebe um aluno péssimo, mas que na prova do Enem consegue um resultado mediano, significa que ela conseguiu melhorar o aluno ao longo dos anos, fato que atualmente não é considerado no ranking — diz o pesquisador, que leciona Biologia para o ensino médio.

A pesquisa está sendo realizada para o doutorado-sanduíche de Travitzki pela Faculdade de Educação (FE) da USP, sob a orientação da professora Carlota Boto, e pela Universidade de Barcelona, na Espanha, sob a orientação do professor Jorge Calero. A escolha por este centro de ensino espanhol ocorreu pois lá se concentram vários especialistas na técnica de análise estatística de dados educacionais. O estágio no exterior teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Travitzki analisou especificamente o questionário que os alunos respondem com informações sobre a situação sociocultural e econômica da família, como renda familiar e escolaridade dos pais, e que permite identificar o perfil dos participantes. Com base nesta análise, Travitzki está propondo um outro ranking de escolas para o Enem.

— A ideia é ranquear as escolas com base na nota do Enem de formas mais justas, equitativas, e informativas. O que eu proponho é um modo novo de olhar para o ranking — destaca o professor. A divulgação do novo ranking deverá ocorrer em março de 2013, quando está prevista a defesa da tese. Antes disso, também está prevista a publicação de artigo científico sobre o tema.

Dentro da ótica do novo ranking, uma escola de periferia, que ocupa um lugar desfavorável no ranqueamento atual, pode ser muito melhor conceituada na análise realizada por Travitzki caso tenha alunos com uma boa pontuação no Enem.

De abril a agosto de 2012, o pesquisador esteve na universidade espanhola onde trabalhou com os microdados do Enem coletados por meio do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os dados obtidos após o processo de filtragem são de cerca de 1 milhão de alunos para cada ano. Travitzki escreveu um programa de computador baseado em software livre, sendo que a análise foi realizada sob o ponto de vista da economia voltada para a educação.

— Posteriormente pretendo disponibilizar esses códigos — informa o doutorando.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio foi criado em 1998, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de fornecer uma avaliação do ensino médio brasileiro. Na gestão do ex-presidente Lula (e que se estende aos dias atuais, na gestão da presidenta Dilma Rousseff), a nota do Enem passou a ser utilizada para a conquista de vagas em universidades privadas – via Programa Universidade para Todos (Prouni) por meio da concessão de bolsas de estudo em cursos de graduação -, e também na conquista de vagas em universidades federais brasileiras.

O ranking das escolas é divulgado desde 2006 e é baseado nas notas dos alunos. A prova é composta por 45 questões de 4 áreas do conhecimento, totalizando 180 questões. O Enem 2012 ocorre nos dias 3 e 4 de novembro.

— O exame é o segundo maior do mundo, avaliando cerca de 6 milhões de alunos ao ano, perdendo apenas para o chinês, que avalia, anualmente, 10 milhões de alunos — informa o pesquisador.

Prejuízos à educação
Para Travitzki, o ranking de escolas atual fornecido pelo Enem pode empobrecer a educação brasileira por dois motivos.
— As escolas começam a se preocupar mais com os bons resultados em testes e podem começar a esquecer de outros elementos importantes para o aprendizado, como a inteligência emocional e a capacidade de trabalhar em grupo, por exemplo. O segundo ponto é que o ranking tende a aumentar as desigualdades, pois favorece as escolas que tiveram as melhores notas e prejudica as que tiveram notas ruins


Fonte: O Globo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/nivel-socioeconomico-corresponde-80-da-nota-das-escolas-no-enem-6443654#ixzz29gvMc79P
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Melhoria da educação do brasileiro contribui para queda da informalidade no trabalho


Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

ESCOLA BOM JESUS - TRÊS LAGOAS

A formação nem sempre é de qualidade, mas o aumento do número de anos estudados tem contribuído de forma relevante para a geração de empregos com carteira assinada. Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), revela que 60% da queda da informalidade entre 2002 e 2009 decorrem da maior escolarização do brasileiro.
Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pesquisadores dividiram a queda da informalidade em dois componentes. O efeito composição está relacionado à formação educacional. O efeito nível mede os demais fatores, como crescimento da economia, expansão do crédito e medidas de estímulo pelo governo. A predominância da educação surpreendeu os pesquisadores.
“Esse resultado nos causou perplexidade, e mostra, acima de tudo, que a educação está mudando diversos aspectos da economia do país, inclusive a estrutura do mercado de trabalho”, diz Rodrigo Moura, que fez a pesquisa com o professor Fernando Holanda Barbosa Filho. O estudo considerou como trabalhadores informais apenas os empregados sem carteira assinada. Profissionais que trabalham por conta própria, como eletricistas e encanadores, foram enquadrados como trabalhadores formalizados.
Pelo critério dos pesquisadores, a taxa de informalidade entre os trabalhadores caiu de 43,6% em 2002 para 37,4% em 2009. No mesmo período, foram criados cerca de 9 milhões de empregos com carteira assinada em todo o país. Em todas as faixas educacionais, a taxa de informalidade caiu. Esse recuo está ligado ao efeito nível porque, para um mesmo nível de escolaridade, a economia criou mais empregos formais.
O efeito composição aparece ao comparar o tempo de estudo ao total da força de trabalho. De 2002 a 2009, a parcela de trabalhadores sem o ensino médio completo caiu de 66% para 53%. Nesse caso, o mero ganho de anos de estudo impulsiona significativamente a formalização, porque a proporção de trabalhadores informais é bem maior na população de menor escolaridade.
Com ensino médio completo, o vendedor Rodrigo Castro, 21 anos, trabalha em uma banca de produtos de informática na Feira dos Importados, em Brasília. Ele acredita que o estudo foi determinante para conseguir emprego com carteira assinada. “A educação não me qualificou muito bem, mas ajudou”, diz. Antes do primeiro emprego formal, Rodrigo trabalhou por cerca de um ano e meio sem carteira assinada em uma lan house no interior da Bahia.
Para Rodrigo Moura, coautor da pesquisa da FGV, depois de elevar o tempo de estudo da população, o próximo desafio do país será a melhoria da qualidade do ensino. “O Brasil hoje tem maior proporção de trabalhadores com nível médio e superior, mas o percentual de instituições privadas de ensino superior de alta qualidade é bem baixo”, diz.
Apesar da qualidade questionável de boa parte das instituições de ensino superior, a gerente de lanchonete Fernanda dos Santos, 30 anos, não pretende desistir de estudar. Atualmente no primeiro emprego formal, ela tem o ensino médio completo, mas pretende cursar administração para conseguir um trabalho melhor e se adaptar a um mercado cada vez mais exigente. “Hoje, boa parte dos empregadores só aceita quem tem nível superior”, constata.
Edição: Fernando Fraga

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cuidado redobrado nas férias: Acidentes na infância







Acidentes são comuns durante a infância, portanto, os pais devem estar sempre preparados para agir com os primeiros socorros e buscar ajuda médica rapidamente. A maioria dos acidentes com bebês e crianças, sobretudo as quedas, causa lesões leves, porém, alguns podem ser fatais.


Segundo o Dr. Paulo Sérgio Ciola, chefe do Departamento de Pediatria do Hospital Ana Costa, os acidentes são a causa mais comum de mortes em crianças maiores de um ano. Também causam incapacidade e sofrimento significativos em crianças e podem acarretar estresse pós traumatismo.


Os tipos de acidentes que acometem os pequenos dependem da idade e do estágio de desenvolvimento da criança. Por exemplo, na fase entre 1 e 2 anos de idade, os acidentes em geral ocorrem no domicilio. As crianças com essa faixa etária são propensas às quedas, escaldaduras, ingestão de substâncias potencialmente nocivas, e afogamentos na banheira ou piscina.


“Lactentes e crianças de 1 a 2 anos necessitam de supervisão constante feita por adultos. A maioria dos acidentes graves em crianças pequenas pode ser prevista e prevenida por um adulto”, alerta o Dr. Ciola.


Já as crianças maiores sofrem uma gama diferente de acidentes, sobretudo como pedestres ou ciclistas, durante a prática de esportes ou por quedas ao escalar alturas.


Prevenção de acidentes e procedimentos de emergência:

- Acidentes com pedestres:
 as crianças entre 5 e 9 anos estão sobre risco máximo, sobretudo na saída da escola. São incapazes de estimar a velocidade ou prever perigos do trânsito e situações perigosas. Embora seja importante conscientizar as crianças sobre os riscos, a prevenção primária deve ser feita com supervisão adulta.


- Acidentes com passageiro:
 uso do cinto de segurança e cadeira adequadas para idade e posicionamento correto é fundamental para evitar acidentes no trânsito.


- Acidentes com ciclistas:
 quando a criança aprende a andar de bicicleta as quedas são inevitáveis. Portanto, o uso de capacete de segurança é muito importante para evitar lesões graves. 


- Lesões internas:
 muitas vezes aparentemente a criança não está machucada após um traumatismo intenso, porém, pode haver lesões internas. Nesses casos devem ser levadas ao Pronto Socorro imediatamente após o acidente para serem realizados exames.


- Queimaduras e Escaldaduras: as queimaduras são a segunda maior causa de morte mais frequente na infância. Alguns cuidados para prevenir esse tipo de acidente são evitar que as crianças circulem perto de fogões, deixar os cabos das panelas sempre virados para dentro, e não deixar tomadas sem proteção. As crianças com grandes queimaduras deverão ser encaminhadas imediatamente ao Pronto Socorro.


Para queimaduras leves, ou seja, vermelhidão sem formação de bolhas provocada por contato leve com ferro quente, panela quente, etc., coloque a parte queimada embaixo de água corrente fria ou, se possível, dentro de uma vasilha com água fria por uns 5 minutos. Depois, apenas enxugue sem esfregar e envolva a área com uma gaze ou pano limpo e seco.


Não passe ou coloque nenhum tipo de produto no ferimento, como pomadas, pó de café, pasta de dente, e nem esfregue no cabelo.


Se a queimadura for mais intensa, com formação de bolhas, coloque a área afetada embaixo da água corrente por 5 minutos. Se for preciso, coloque a pessoa no chuveiro, usando sempre água fria. Depois de passados 5 minutos, envolva o corpo com um pano limpo e seco, sem esfregar, e leve a pessoa ao pronto-socorro imediatamente.


Se a queimadura foi resultante de contato intenso com fogo ou produtos químicos, leve o paciente imediatamente ao pronto-socorro.
E lembre-se: nunca fure as bolhas.


- Afogamentos ou quase afogamentos:
 deixar uma criança sozinha em uma banheira, mesmo que só por alguns minutos, pode ser fatal. Mesmo as crianças maiores podem escorregar e ter dificuldade de se levantar em uma banheira cheia de água. As piscinas devem ter cercas ou redes que evitem o acesso. Ainda assim, a supervisão de um adulto sempre que estiverem perto do local é importante.


- Intoxicação: crianças são curiosas e adoram experimentar coisas que desconhecem. Para evitar esse tipo de acidente, evite armazenar produtos de limpezas em garrafas PET de refrigerantes, não deixe produtos tóxicos ao alcance dos pequenos, guarde remédios em armários trancados. Caso haja ingestão de quaisquer produtos, seja limpeza, remédios ou outras substâncias, a criança deve ser imediatamente levada ao Pronto Socorro.


- Engasgamento: crianças pequenas adoram levar objetos estranhos à boca e é comum engasgar ou sufocar com eles. Para evitar, não deixe peças pequenas por perto. Se ocorrer o engasgamento, estimule a criança a tossir e tente retirar da garganta se o objeto estiver à mostra. Caso contrário, leve imediatamente a um pronto socorro para que um profissional possa fazer a remoção adequadamente.


- Traumatismo Crânio Encefálico: esta é a maior causa de morte em crianças. Em geral, para evitar esse tipo de trauma, não deixe as crianças sem supervisão de adultos. 


Lembre-se que os pequenos são rápidos e não tem noção do perigo. Verifique sempre a segurança do ambiente e a manutenção dos brinquedos. Mesmo parquinhos projetados para crianças podem oferecer perigo. Em casos de trauma, é mais importante entrar em contato com pediatra da criança ou levá-la ao Pronto Socorro.


Em qualquer caso de acidente com crianças, é importante os pais manterem a calma para socorrer a criança. Não é recomendado medicar a criança sem a orientação de um pediatra. Em casos de traumas leves, os pais podem observar a criança e ligar para o pediatra para pedir orientações. Se houver cortes profundos, lesões, intoxicação, queimadura, engasgamento ou outro trauma grave, a criança deve ser imediatamente levada ao Pronto Socorro.


TELEFONES IMPORTANTES
Verifique em sua região quais os telefones de emergência disponíveis como o da polícia, bombeiros, resgate (ambulâncias), e tenha-os sempre à mão. O ideal é anotar na agenda de seu celular e também fixar em um lugar de fácil acesso, como aporta de sua geladeira, por exemplo.


Para casos de intoxicação anote o número: 0800-0148110


Esse é o telefone do CEATOX-SP - Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Atendimento 24 horas / todos os dias.


Ao ligar procure ter em mãos:
• Idade do paciente

• Peso do paciente

• Como foi o contato com o produto

• Há quanto tempo foi a exposição

• Os sintomas que o paciente está apresentando

• Informações sobre o produto - Tenha a embalagem em mãos

• Um número de telefone para contato
Fonte: uol.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Livro de Manoel de Barros é um dos destaques da Editora no Festival de Bonito





O 13º Festival de Inverno de Bonito, que acontece de 25 a 29 de julho, terá mais atrações, novos espaços e homenagem interativa ao poeta Manoel de Barros. Este ano o Festival ampliou os espaços para público devido ao aumento de visitantes a cada edição. Por falar em Manoel de Barros, a Editora Alvorada estará divulgando o livro do maior poeta vivo do Brasil “Para encontrar o azul eu uso pássaros”, considerado pelos amantes da poesia, natureza e fotografia, uma obra de arte.   

O pavilhão das Artes abrirá espaço para um lounge interativo na Rua Pilad Rebuá, com sofás, plantas e poemas do grande Manoel de Barros. Dessa vez a poesia ganha espaço para que o público visitante possa “sonhar acordado”, percorrendo um espaço mágico, de sonhos, lúdico e poético, como se navegasse em um cosmo imaginário.

Neste cenário, a Editora Alvorada estará com um espaço especial repleto de brincadeiras lúdicas com base em seus livros infantis. Entre os que serão trabalhados durante os dias do evento destaque para “Morgana no Mundo das Águas”, dos autores Heitor Simões e Mara Calvis, que será lançado dia 27, às 17h30, dentro do café filosófico.

Os autores também irão ministrar oficinas relacionadas ao livro nos dias 26, 27 e 28. Voltado para o público infantil o tema é “Produção Plástica”, e surgiu durante uma conversa que os dois tiveram sobre o planeta enquanto estavam viajando.

Sobre a Editora
Com mais de 50 anos, a Alvorada carrega em sua história muitas conquistas. Promovendo o desenvolvimento social por meio da leitura e da formação de novos leitores, a Editora Alvorada, que é genuinamente sul-mato-grossense, está comprometida com o ensino de qualidade, visando o crescimento da educação no país. Mais sobre a empresa no www.editoraalvorada.com.br


ATENÇÃO IMPRENSA
Elaine Valdez – Assessoria de Comunicação
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