quinta-feira, 31 de maio de 2012

Exemplo: Taylor Wilson tem 18 anos, é físico nuclear e acha que os jovens vão mudar o mundo




“Segurar algo radioactivo é uma sensação indescritível, tal como quando estou com a minha namorada”, explicou Taylor Wilson, um físico nuclear com apenas 18 anos, numa entrevista à CBS News. Com estas palavras, o cientista norte-americano quase parece um adolescente comum. Deixou de o ser quando, há quatro anos, criou um reactor de fusão nuclear na garagem da sua casa, tornando-se na pessoa mais jovem do mundo a fazê-lo.

Na 2ª Feira das Ciências promovida pela Casa Branca, Taylor Wilson, que fez parte de um grupo de 100 jovens promissores, mostrou ao Presidente Barack Obama aquilo que considera ser uma solução para os problemas energéticos do planeta. Esta é, aliás, uma mensagem-chave que o cientistatransmite na sua curta apresentação numa conferência TED: os jovens têm de ser levados a sério, eles de facto podem mudar o mundo.


Como é que a genialidade deste rapaz foi aproveitada? Taylor presta actualmente aconselhamento e coopera com o Departamento de Segurança Interna e com o Departamento da Energia dos EUA, em matérias que toquem a radioactividade. É finalista na Davidson Academy — uma escola para crianças sobredotadas —, e trabalha com a Universidade de Nevada, em Reno, para onde se mudou com a sua família para que ele e o irmão pudessem ter uma formação adequada à sua curiosidade. É nas instalações desta instituição que continua a trabalhar no seu detector de radioactividade.


Ron Phaneuf, professor de física desta universidade e um dos mentores de Taylor, falou sobre esta mente brilhante, num artigo que acompanha a entrada do jovem no World of Records: “Acho que o Departamento de Energia está um pouco preocupado com o facto do interesse dos jovens nesta área da ciência [energia nuclear] ter diminuído e acho que é uma das razões para as portas se terem aberto ao Taylor. Ele é um fenómeno, provavelmente a pessoa mais brilhante que conheci na minha vida. E já conheci laureados com o Prémio Nobel”.


Pai, quero um frasco de plutónio



Para Taylor, a melhor palavra para descrever a escola tradicional é “aborrecida”. Com matérias muito mais genéricas do que aquelas que lhe despertavam interesse, este miúdo adormecia nas aulas mas facilmente tirava 100% nos testes.


Aos 10 anos, memorizou, numa semana, todos os números atómicos, massas e pontos de fusão dos elementos da tabela periódica, mas eram as duas últimas filas de elementos que o fascinavam. Aos onze anos de idade, procurava urânio com o pai no deserto de Novo México e comprava frascos de plutónio pela Internet.


O reactor que começou a construir, com cerca de 13 anos, faz os átomos baterem uns contra os outros com tanta força que acabam por se fundirem. É, basicamente, o que acontece no interior do sol. Depois disto, Taylor iniciou um projecto para a Feira da Ciência da Intel: a construção de um detector de radiação Cherenkov, que lhe valeu o prémio ”Jovem Cientista Intel”.


Os serviços de segurança interna usam um modelo deste aparelho, que actualmente custa centenas de milhares de dólares, para detectar materiais radioactivos nos contentores que entram em território norte-americano. O protótipo que Taylor construiu é mais sensível e preciso. Além de ser mais amigo do ambiente, custa apenas algumas centenas de dólares.


O cientista nuclear de 18 anos pensa que “não há nada impossível” para si. Numa entrevista, disse ter centenas de outras ideias mas que uma vida inteira não chega para concretizá-las. Do terrorismo ao cancro, Taylor aventa soluções para muitos problemas do mundo. Pelo que fez e pensa ainda fazer, acredita que os jovens podem mesmo mudar o mundo.






segunda-feira, 28 de maio de 2012

Filmes nacionais terão legendas em português para deficientes auditivos


Portadores de deficiência deverão fazer solicitação prévia nos cinemas. Determinação da justiça visa facilitar acesso à cultura
Anunciada nesta segunda-feira (28), uma determinação feita pela juíza federal Fernanda Soraia Pacheco Costa, substituta da 23ª Vara Cível em São Paulo, impõe que os novos editais e contratos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inclua a exigência de legendas ocultas, chamadas de closed captions, em português nos filmes nacionais que forem financiados por ele. O prazo é de 60 dias.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), que visa cumprir o dever de inclusão das pessoas com deficiência auditiva, facilitando o acesso à cultura. De acordo com juíza em nota oficial, "cinco milhões de brasileiros são portadores da deficiência, como apurado pela FENEIS [Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos]".
Ainda segundo ela, já existe uma lei que determina que as salas de cinema devem ter os meios necessários para facilitaram o acesso de pessoas com esse tipo de deficiência, entretanto ela geralmente é ineficaz por não haver a obrigação da produção de legenda para os filmes.
O cumprimento e a fiscalização da medida serão feitos pela União e a ANCINE (Agência Nacional do Cinema), que também "deverão fiscalizar as salas de exibição para que se preparem, no próximo ano, para exibir os filmes com legendas ocultas, ante prévia solicitação do deficiente auditivo, conforme decreto regulamentar".
A íntegra da ação civil pública está disponível no site www.jfsp.jus.br


segunda-feira, 21 de maio de 2012

10 dicas para organizar uma festa junina educativa

Fonte: Site Educar para Crescer

Foto: André Penner



Pé de moleque, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, quentão, bandeirinhas, fogueira, chapéu de palha, sanfona e arraiá. Sim, estamos falando de festa junina. Todo mês de junho é assim: tiramos do armário as camisas xadrez e os vestidos de chita, pintamos sardinhas nas meninas e bigodinhos nos meninos e vamos satisfeitos para a festa na escola, pensando em todos os quitutes deliciosos que nos aguardam. 



Esquecemos o principal: o significado da festa. Você conhece as origens das festas juninas? Sabe por que comemos tantas iguarias de milho e de onde vêm as danças? E o colégio do seu filho, aproveita as festas juninas para preencher buracos na grade horária e engordar o caixa ou utiliza os festejos para ensinar alguma coisa para as crianças? 


Embora seja uma tradição consagrada e rica da cultura popular, muitas escolas organizam festas de São João, Santo Antonio e São Pedro que pouco, ou nada, contribuem para a aprendizagem dos alunos. O Educar Para Crescer consultou alguns pedagogos e um antropólogo e elencou algumas dicas para garantir que a sua festa junina seja uma verdadeira aula.




1 - Procurar o sentido original da festa:

Qual a origem da festa junina? Descobrir isso pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa. E é importante motivar os alunos a buscarem esta resposta. Saber que a tradição vem dos festejos de agradecimento aos santos pela colheita do meio do ano e que, por isso, a maioria dos quitutes é feita de milho, por exemplo, pode despertar neles o interesse pela história. "É necessário recuperar o porquê da tradição da quadrilha, das comidas, da fogueira, para que a festa junina não vire uma mera caricatura do mundo da roça", diz o antropólogo Jadir de Morais Pessoa, professor titular da Universidade Federal de Goiás, especialista em folclore.


2 - Descaricaturizar o homem do campo:
Homem do campo não é Jeca Tatu. É importante apresentar o campo de uma nova maneira. Tirar o olhar de deboche sobre o caipira, manifesto muitas vezes pelas roupas exageradas ou por posturas imbecilizadas. "Trazer uma pessoa da roça para contar dos saberes, descaricaturizar o homem rural. Festejá-lo como sujeito portador de saberes", indica o antropólogo Jadir de Moraes.


3 - Resgatar as manifestações culturais:

Um dos elementos mais importantes das festas juninas são as danças e as músicas populares. Muitas escolas contratam profissionais especializados em cultura popular para valorizar e aprofundar esse universo e desenvolver com os alunos as danças e as canções típicas. Elas não se limitam a contratar sanfoneiros e conjuntos para meras apresentações, fazem mais: colocam os alunos para dançar e até para criar as músicas. "No colégio Vera Cruz, trabalhamos há 10 anos danças típicas de todo o Brasil. As crianças de 5 anos apresentam a "Congada", dança de Minas Gerais; as de 6 anos dançam o "Bumba meu Boi", do Maranhão; e as de 7 anos fazem a tradicional quadrilha", conta Elizabeth Menezes, professora de educação corporal do colégio Vera Cruz. 

A festa junina pode ser ótima oportunidade também para apresentar novos instrumentos musicais para as crianças. No Vera Cruz, a professora traz instrumentos folclóricos como a caixa do Divino Espírito Santo, a matraca, os gungas e os chocalhos. "O mais lindo é ver o quanto as crianças aprendem. Esse ano um aluno criou uma música que nós vamos utilizar na dança: "Um triângulo, dois quadrados, céu e terra, sol e chuva formam o planeta terra de todo mundo", emociona-se a professora, cantando a canção do aluno Theo Vendramini Sampaio, de 5 anos.



4 - Envolver os alunos no assunto:

Como motivar os estudantes e trazê-los para o projeto? A escola Viva, de São Paulo, utilizou, neste ano, um recurso muito simples: fixou painéis por toda a escola. Os cartazes, confeccionados pelos próprios alunos, traziam curiosidades e atraiam a atenção para o evento. "Foi uma maneira de despertar a atenção nos mais novos. Os painéis traziam informações do tipo: você sabe por que tem fogueira na festa junina? Além disso, traziam fotos dos professores em festas juninas, quando crianças. A brincadeira era adivinhar quem era o professor", disse Marta Campos, coordenadora geral do Ensino Fundamental I da Escola Viva.



5 - Trazer os alunos para preparação da festa:

As festas juninas escolares devem ser feitas por e para os alunos. O objetivo é estimular o senso de autonomia e de cooperação, reforçando a importância do trabalho comunitário na escola. Para isso, é importante envolver os estudantes em todo o processo, desde a confecção dos estandartes e bandeirinhas à organização das brincadeiras. "Todos os alunos estão envolvidos na organização da festa. Mas alguns têm responsabilidades maiores. Eles coordenam os preparativos, fazem reuniões com a diretoria, apresentam relatórios e tem autonomia para decidir", afirma Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.



6 - Associar o conteúdo escolar à festa junina:

A preparação da festa pode e deve estar atrelada ao conteúdo aplicado em sala de aula. Na escola Oswald de Andrade, por exemplo, cada classe é responsável por uma barraca e cada barraca apresenta transversalmente o projeto trabalhado em classe. "A turma que está estudando os alimentos, por exemplo, preparou uma barraca relacionada ao assunto", destaca Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do Colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.



7 - Valorizar o brincar:

Uma das tradições da festa junina são as brincadeiras: pescaria, boca do palhaço, jogo da argola, corrida de sacos, pau de sebo, entre outros. Os jogos juninos são a grande diversão da garotada e podem ser uma boa maneira de transmitir valores de cidadania para os alunos. Dois bons exemplos de valorização do lúdico acontecem nas escolas Vera Cruz e Oswald. Na primeira, as próprias crianças são responsáveis pela confecção das prendas. "Elas fazem colares, cadernos, trabalhos em argila e todo tipo de brinquedos. Vale tudo, o importante é a participação", diz Elizabeth Menezes. Já no Oswald, não há brindes para os vencedores. "O objetivo é estimular a brincadeira pela brincadeira", conta Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.



8 - Estimular a participação da familia:

A participação dos pais e familiares é importante para as festas juninas em vários aspectos. Para começar, quando comparecem os pais estimulam a criança e reforçam a auto-estima. Mas eles também podem contribuir na organização. No Colégio Oswald de Andrade, por exemplo, os pais conjuntamente com os filhos são convidados a preparar e a trazer os comes e bebes. "A participação dos pais é muito importante para nós. Cabe a eles trazer as comidas, que ficam todas dispostas em uma mesa. O lanche é comunitário, não tem custo, é só chegar e pegar", diz Roberta Ferrari Rodovalho, assistente de direção do Colégio Oswald.



9 - Não fazer a festa no horário das aulas:

É muito importante não atrapalhar a rotina e a programação escolar por causa da festa. A começar pela escolha da hora e da data do evento. Não pode ser no horário letivo. O melhor é fazer aos sábados, domingos ou depois das aulas. "Nunca fazemos nossas festas em período letivo, temos um programa a seguir e não descumprimos. As festas juninas acontecem sexta-feira à tarde, único dia da semana que não funcionamos em período integral", explica José Carlos Alves, diretor do Colégio de Aplicação do Pernambuco, escola pública com a segunda melhor média no Enem e 14ª colocada no ranking nacional.



10 - Não usar a festa para arrecadar dinheiro:

A festa junina não pode ser apenas um pretexto para se arrecadar dinheiro para melhorias na escola. Precisa se auto-sustentar, é claro, mas não precisa gerar lucro. Algumas escolas, como a escola da Vila, em São Paulo, preferem utilizar a festança para juntar recursos para instituições de caridade. "Não cobramos entrada. Pedimos para que as pessoas tragam doações, que repassamos à ONGs que ajudam pessoas carentes. Em 2008 e em 2009, estamos arrecadando utensílios de higiene e roupas para uma instituição que auxilia moradores de rua", disse Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.


Matéria extraída do site: 
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/festa-junina-educativa-475397.shtml 






quinta-feira, 17 de maio de 2012

Conhecimento prévio

Foto: www1.folha.uol.com.br

 
Virou quase uma obrigação. Não há (ou pelo menos não deveria haver) professor que inicie a abordagem de um conteúdo sem antes identificar o que sua turma efetivamente conhece sobre o que será tratado. Apesar de corriqueira nos dias de hoje, a prática estava ausente da rotina escolar até o início do século passado. Foi Jean Piaget (1896-1980) quem primeiro chamou a atenção para a importância daquilo que, no atual jargão da área, convencionou chamar-se de conhecimento prévio (leia um resumo do conceito na última página).

As investigações do cientista suíço foram feitas sob a perspectiva do desenvolvimento intelectual. Para entender como a criança passa de um conhecimento mais simples a outro mais complexo, Piaget conduziu um trabalho que durou décadas no Instituto Jean-Jacques Rousseau e no Centro Internacional de Epistemologia Genética, ambos em Genebra, Suíça. Ao observar exaustivamente como os pequenos comparavam, classificavam, ordenavam e relacionavam diferentes objetos, ele compreendeu que a inteligência se desenvolve por um processo de sucessivas fases (leia um trecho de livro na página 3).

Dependendo da qualidade das interações de cada sujeito com o meio, as estruturas mentais - condições prévias para o aprendizado, conforme descreve o suíço em sua obra - vão se tornando mais complexas até o fim da vida. Em cada fase do desenvolvimento, elas determinam os limites do que os indivíduos podem compreender.

Dessa perspectiva, fica claro que o cerne de sua investigação relaciona-se à capacidade de raciocínio. Por não estudar o processo do ponto de vista da Educação formal, Piaget não se interessava tanto pelo conhecimento como conteúdo de ensino. Na década de 1960, esse tema mereceu a atenção de outro célebre pensador da Psicologia da Educação, o americano David Ausubel (1918-2008). "Ele foi possivelmente um dos primeiros a usar a expressão conhecimento prévio, hoje consagrada entre os professores", diz Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do ensino de Ciências e Biologia do Instituto Oswaldo Cruz.


De acordo com Ausubel, o que o aluno já sabe - a ideia-âncora, na sua denominação - é a ponte para a construção de um novo conhecimento por meio da reconfiguração das estruturas mentais existentes ou da elaboração de outras novas. Quando a criança reflete sobre um conteúdo novo, ele ganha significado e torna mais complexo o conhecimento prévio. Para o americano, o conjunto de saberes que a pessoa traz como contribuição ao aprendizado é tão essencial que mereceu uma citação contundente, no livro Psicologia Educacional: "O fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe. Descubra isso e ensine-o de acordo".


Ao enfatizarem aspectos distintos do conhecimento prévio, as visões de Piaget e Ausubel se complementam. "Para aprender algo são necessárias estruturas mentais que deem conta de novas complexidades e também conteúdos anteriores que ajudam a assimilar saberes", diz Fernando Becker, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Fonte: Revista Escola

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem

Foto: educandooamanha.blogspot.com

A brincadeira constitui um incentivo ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca de novas explicações, pois, para as crianças, é sempre mais agradável trabalhar sobre situações imaginárias e hipotéticas, seguindo determinadas regras.

Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos.

Brincar é colocar a imaginação em ação. O bom jogo não é aquele que a criança pode dominar corretamente, o importante é que a criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um contexto estimulador para suas atividades mentais e amplie sua capacidade de cooperação e libertação.

Nesse sentido, o lúdico tem caráter de liberdade e subversão da ordem que contrapõe a lógica da produtividade; indica pistas para definição de papéis sociais e da cultura humana subjetiva.

As brincadeiras estabelecem a relação entre o mundo interno do individuo - imaginação, fantasia, símbolos - e o mundo externo - realidade compartilhada com os outros. Ao mesmo tempo, as crianças, ao brincarem, vão criando condições de separarem esses dois mundos e de adquirirem o domínio sobre eles.

Através da brincadeira, a criança se apropria da realidade, criando um espaço de aprendizagem em que possam expressar, de modo simbólico, suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, sexualidade e agressividade.

Nos jogos, a criança começa a estabelecer e entender regras constituídas por si e/ ou pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista diferentes do seu ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do outro.

Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em grupo, os jogos também podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a cooperação.

Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e perder. E com isso, incentivam a autoavaliação da criança, que poderá constatar por si mesma os avanços que é capaz de realizar, fortalecendo assim sua autoestima.

* Eliane da Costa Bruini
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Plano Nacional do Livro e Leitura terá R$ 373 milhões do MinC em 2012


A ministra Ana de Hollanda e o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, anunciaram, na semana passada, em Brasília, um total de R$ 373 milhões em investimentos este ano do Ministério da Cultura no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).

Serão 42 programas e projetos, com destaque para a construção e modernização de bibliotecas e programas de fomento à leitura, com formação de mediadores e agentes. O anúncio, que reuniu dirigentes do Sistema MinC e lideranças da área de todas as regiões do País no Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor (23/04), teve ampla repercussão na imprensa.