sexta-feira, 30 de março de 2012

Por que livros e filmes são melhores na segunda vez?


Quando você gosta de um livro, lê ele novamente? Gosta de ver e rever um filme várias vezes? Uma nova pesquisa revela porque as pessoas têm esse comportamento, gostando de repetir as mesmas experiências. Não se trata de um comportamento viciante ou ritualístico, mas de um esforço consciente para sondar camadas cada vez mais profundas do livro ou do filme, e ao mesmo tempo, refletir sobre nosso próprio crescimento através de um livro ou filme já conhecidos anteriormente.

Pesquisadores entrevistaram 23 pessoas. Eles descobriram que consumir um mesmo livro ou filme várias vezes não é somente uma tentativa nostálgica de recuperar o passado, mas sim uma busca por novos significados – que você pode não ter captado na primeira leitura ou na primeira vez que viu um filme.

Pesquisadores afirmam que experimentar uma mesma leitura ou filme pode oferecer inclusive muitos benefícios terapêuticos, pois é uma maneira de olhar e analisar a si mesmo através de jeitos diferentes, a partir de uma experiência pela qual já havíamos passado. Isso pode trazer oportunidades importantes de autorreflexão. A maneira como pensávamos da primeira vez que vimos um filme pode mudar na segunda ou décima vez.


Por exemplo, um dos participantes do estudo era um ministro de igreja que regularmente relê a Bíblia. Ele disse que algumas vezes interpreta passagens familiares de maneiras diferentes, e, consequentemente, altera os pontos de vista que poderia ter exposto anteriormente. Para muitos, isso é um sinal de crescimento.


As novas descobertas têm implicações profundas na comercialização de livros e filmes. Afinal, os marqueteiros sempre buscam criar o novo, e com isso experiências de sucesso antigas podem passar despercebidas. Muitas indústrias estão relançando vários filmes antigos no cinema, ou criando novas versões de livros.


O estudo tem implicações psicológicas também. Muitas pessoas podem julgar como estranho quem lê um livro ou vê um filme várias vezes, mas essas experiências podem ser terapêuticas e devem ser incentivadas. Com tanto progresso e tecnologia, somos empurrados sempre para novidades. Mas refazer as mesmas leituras e ver os mesmos filmes não tem problema nenhum. Pelo contrário, é divertido e saudável para nossa mente.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Obra didática “Geografia de Campo Grande” é assunto principal em capacitação


Professores do 3º e 4º ano da rede municipal se preparam para trabalhar o material com os alunos


Durante ontem e hoje (28 e 29.03), cerca de 85 professores de escolas municipais de Campo Grande estão sendo capacitados na área da Geografia, no Espaço de Formação Lúdio Martins Coelho. A ação visa o aprimoramento da matéria para os professores dos 3º e 4º ano do ensino fundamental.


Os livros "Geografia de Campo Grande 3º ano" e  "Geografia de Campo Grande 4º ano", organizados pelo doutor em geografia Edgar Aparecido da Costa, estão sendo usados de base para os trabalhos durante a capacitação e são publicações da Editora Alvorada.  Segundo o professor Osmar Martins, coordenador do ensino fundamental da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), o resultado está sendo satisfatório.


Osmar explica ainda que a capacitação é uma oportunidade para que os professores se especializem no assunto. "É importante que capacitações como essa aconteçam em todas as áreas, pois é um espaço para trabalharmos as especificações da matéria, além de ser um espaço de troca de experiências entre eles", afirma o professor.

 Sobre o material

 O livro de Geografia de Campo Grande 3º ano é dividido em três unidades e nove capítulos. Com propostas lúdicas que auxiliam na alfabetização, trabalha conceitos da Geografia como: espaço, lugar e paisagem. A obra mostra o modo de vida das pessoas e como elas se relacionam com a natureza, que englobam sub-temas como recursos naturais, espaço rural, espaço urbano, integração entre o campo e cidade.

Já o material do 4º ano está dividido em quatro unidades e 15 capítulos, tem a proposta de inserir no cotidiano do aluno o entendimento geográfico da cidade de Campo Grande, além de provocar uma reflexão sobre a responsabilidade que temos perante alguns problemas socioambientais. Entre os conteúdos inseridos no material estão: formação histórica da cidade, formação cultural, organização político-administrativa, localização, meios de produção no campo, indústria, comércio e prestação de serviços, crescimento desordenado da cidade, transporte, áreas verdes, problemas ambientais, relevo, hidrografia, clima e vegetação.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Bom exemplo a ser seguido

Foto por Bárbara Cabral
Brasília também tem seus acertos! Eis a prova:

O projeto Biblioteca Popular já tem quatro anos de existência. O programa foi idealizado por Luiz Amorim, dono do açougue cultural T-Bone, e coloca nas paradas de ônibus da Asa Norte nas vias W3, L2 e eixinho, livros doados para serem emprestados.

Não há critério de empréstimo na Biblioteca Popular, os livros ficam disponíveis 24 horas e qualquer pessoa pode levá-los, sem nenhum controle de devolução. “O objetivo é que as pessoas peguem o livro”, explica Luiz Amorim, “Nós não nos preocupamos com a devolução. Quem gosta de alguma obra pode emprestar para um amigo, um parente, o livro circula muito mais do que em uma biblioteca pública”.


Foto por Bárbara Cabral
O músico Carlos Moreno acha o projeto interessante, mas tem uma ressalva. “Os livros são bem antigos, deviam colocar exemplares mais novos. Uma vez folheei um livro e ele era de 1985”, conta. Luiz Amorim rebate que a Biblioteca Popular não tem a pretensão de resolver necessidades literárias específicas dos leitores, mas sim de democratizar o acesso à leitura: “as pessoas não entendem a ciência do projeto. Nós levamos toda e qualquer publicação para as paradas de ônibus, é mais uma provocação no sentido de despertar cidadania.”

Edivânia Ferreira, promotora de vendas, lê os livros enquanto espera o ônibus chegar. “Tem muita coisa interessante aí. Eu li um livro sobre primeiros-socorros, já que na minha família tem muita criança pequena. Aprendi o que fazer quando alguém se engasga ou algo do tipo”, diz. O estudante Gabriel de Melo, apesar de nunca ter utilizado a Biblioteca Popular, conhece os problemas que ela possui. Ele explica que “o projeto é legal, o que complica são os catadores de papelão que levam os livros para venderem por quilo e ganharem um dinheirinho”.

Com a ajuda dos funcionários do açougue, o programa já levou 300 mil livros para os pontos de ônibus, com circulação de 5 mil livros por dia. As obras são obtidas por meio de doações pessoais e de instituições como a Biblioteca Nacional, a Universidade de Brasília (UnB), a Biblioteca Demonstrativa e o colégio Ginásio da Asa Norte (GAN). A maioria do acervo é formada por livros didáticos que, segundo Luiz Amorim, já ajudaram estudantes a passarem em vestibulares e concursos públicos.

Luiz Amorim conta que este formato de Biblioteca Popular não existe em nenhum lugar no mundo, mas que programas similares foram implantados em países como Inglaterra, Alemanha e Espanha. O açougueiro não pretende ampliar o projeto, só aprimorá-lo. “Nosso raio de ação é só a Asa Norte, o ideal é que outras comunidades sigam o exemplo e façam igual”, conclui.

Certamente, um ótimo exemplo a ser seguido pelas demais capitais brasileiras.

terça-feira, 27 de março de 2012

As novas formas de leitura



Nem todas as invenções (e descobertas) da humanidade têm sua história devidamente registrada, seu passo a passo detalhado com fotografias e elaboração de precisa linha do tempo. Por exemplo, pouco sabemos como se deu a invenção da roda, mas podemos imaginar algo rolando pela primeira vez de uma caverna... há milhares de anos.


Menos ainda sabemos sobre a descoberta do fogo, mas podemos inferir como verossímeis a realização filmíca de Jean-Jacques Annaud, A Guerra do Fogo, de 1981. O filme trata de coragem, busca e bravura na pré-história e narra a saga de um homem das cavernas que é mandado para longe de seu povo para procurar fogo. Motivo: a única chama da sua tribo, de onde faziam fogueiras, se apagou.


Agora, se olharmos à nossa volta com olhos realmente curiosos, logo descobriremos quão extensa é nossa ignorância acerca da história da invenção do grampeador, das folhas de papel que enfeixadas de certa maneira atendem pelo nome de livro, ou desse pequeno pedaço de metal, com algumas ranhuras, a que chamamos chave. E por aí vai; nos transformamos em espectadores do avanço de incansável dízima periódica a mapear milhares de pontos obscuros, seja à gênese ou à história deste e daquele objeto, invenção ou descoberta.


Camaleão pós-moderno


Mas a invenção mais impactante e que mudou por completo a vida ordenada da sociedade como a conhecemos é, certamente, o computador pessoal. E o bom: sua história está minuciosamente escrita, seja porque é algo bem mais recente, remonta a fins dos anos 1970, seja porque boa parte dos inventores, promotores e impulsores do formidável invento encontram-se ainda vivos e são nossos contemporâneos. Melhor seria se ainda não existisse a lacuna Steve Jobs.


Segundo o Computer History Museum, em 1971 foi lançado o primeiro “computador pessoal”: o Kenbak-1. E era uma engenhoca ousada: possuía 256 bytes de memória, não tinha CPU e o preço conforme anúncio na revista Scientific American eram exatos 888. Dólares.


Em 1975, surge o Altair 8800, um computador pessoal baseado na CPU Intel 8080. Custava cerca de 400 dólares e se comunicava com o usuário por meio de luzes que piscavam. Dentre os primeiros usuários estavam o calouro da Universidade Harvard Bill Gates e um jovem programador, Paul Allen, que juntos desenvolveram uma versão da linguagem “Basic” para o Altair. Pouco tempo depois, a dupla resolveu mudar o rumo de suas carreiras e criar uma empresa chamada Microsoft. Pronto, esta é a gênese do computador pessoal.


Mesmo sem nos darmos conta, muitas coisas deixaram de existir para que houvesse espaço para o computador e suas quase inumeráveis “habilidades”:

 
** Livros – Ainda tem gente que diz que jamais deixaria o prazer de manusear um livro tal como o conhecemos (papel, lombada, capa, miolo e orelhas) por um livro digital (alimentado por energia elétrica, com páginas, entrelinhas, luminosidade, tipo e tamanho de caracteres) moldado para atender o gosto do freguês. Também pensava assim até que em 2009 comprei meu primeiro Kindle, leitor digital produzido pela Amazon e dependente de luz externa, e em 2010 adquiri meu primeiro iPad, leitor digital vendido pela Apple Computers que apresenta paleta de cores quase ilimitada e dispensa iluminação externa. Ainda não conseguiram duas coisas necessárias a satisfazer o velho e gostoso hábito de leitura: preservar o característico cheiro de papel, emanando da tela de cristal líquido e... poder visualmente observar o volume das páginas lidas e aquele que falta para terminar a leitura do livro.


Mas, se perdemos algo lúdico, essa sensação do toque, da memória da pele, ganhamos em outras comodidades, como poder navegar na livraria online e até mesmo ler um capítulo do livro desejado antes de comprar. E um detalhe gigantesco: o preço é inferior a metade do preço que pagaria por um livro-papel, por um livro tradicional.


Nesse sentido o computador é o próprio camaleão da pós-modernidade: pode ser um livro, depois uma tela de pintura, depois um jogo, depois um aparelho de som, em seguida uma tela para assistir tevê, filmes, seriados. No fundo, o camaleão começa e termina com o que existe desde o início: um equipamento eletrônico.


O que não muda

Jornais – É fato e ultrapassa as fronteiras dos gostos e fantasias: as novas gerações simplesmente deixaram de ler jornais. A começar pela recusa em não mais fazer assinatura de jornais impressos. E desapareceu com a mesma “serenidade” com que deixou de existir o leiteiro que entregava o produto de casa em casa e o empregado da lavanderia que buscava a roupa suja de casa para lavar. Sumiu também o datilógrafo e, por motivos óbvios, o que temos mais próximo dessa antiga profissão das empresas e escritórios é o que atende pelo nome de digitador.


As pessoas nascidas no limiar dos anos 1990, hoje na faixa dos 20 anos de idade, cultivam de forma quase instintiva o novo hábito de ler jornais, revistas e livros através da internet, acessível em computador de mesa, notebook, netbook, tablet ou smartphone conectado à Grande Teia.


A tendência natural é que, diante do rápido aumento de dispositivos móveis de acesso à internet, a leitura eletrônica finque raízes profundas no imaginário humano que abarca tudo o que seja atinente à prática da leitura. E para que tal realidade se consolide não tardará o dia em que em nível planetário os editores de jornais e revistas se associem comercial e financeiramente com os gigantes da web (Apple, Microsoft, Google, Amazon) e também as mais importantes empresas de telefonia celular para desenvolver um modelo pago de assinatura digital. É só esperar para ver.


Na última cena do filme de Jean-Jacques Annaud, os dois personagens centrais aparecem olhando para uma grande lua no céu e a barriga de uma mulher grávida é iluminada, mostrando que a vida naquela tribo continuou, apesar de modificada por integrante de uma tribo distinta. E, também, graças a tudo o que foi aprendido pelo herói do fogo.


Assim também já começa a acontecer com nosso hábito de leitura. Novas tecnologias logo são assimiladas e as fronteiras do conhecimento são novamente ampliadas mais e mais. O que permanecerá como imutável, e ainda por muito tempo, é que sempre será um humano que recolherá, buscará e zelará pela veracidade das informações a ser transmitidas pelos meios mais diversos.


É com essas informações que alimentaremos nossa fornalha mental, aguçaremos nosso senso crítico e levamos avante uma civilização em constante evolução.


***

 [Washington Araújo é mestre em Comunicação pela UnB e escritor; criou o blog
Cidadão do Mundo; seu twitter]



Matéria extraída do site:

segunda-feira, 26 de março de 2012

12 dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola



Basta a escola informar as datas previstas para a famosa "semana de provas" para que um clima de tensão se instale em sua casa e a rotina de estudos sofra uma drástica mudança? Atenção. As provas são parte importante da avaliação e, claro, o baixo desempenho pode levar à repetência, porém, elas devem ser encaradas como uma simples rotina.

Como evitar o desgaste de perceber, na véspera da prova, que seu filho não absorveu o conteúdo mínimo necessário ou que tem muitas dúvidas sobre determinado assunto? Como ajudar diante da grande quantidade de disciplinas e assuntos que são cobrados neste momento?

Dois educadores ouvidos pelo Educar para Crescer apresentam uma fórmula infalível para resolver estes problemas e fazer com que este período seja tranquilo e até prazeroso: garantir que seu filho estude um pouco a cada dia, desde o começo do ano, de forma organizada e contando com seu acompanhamento. Algo que, se não está sendo feito, deve ser iniciado o imediatamente.

"Isso significa fazer a lição de casa e os trabalhos solicitados, mas também rever o conteúdo passado em cada aula, diariamente", explica a psicopedagoga Marcia Zebini. "O ideal é, junto com a criança ou adolescente, montar uma tabela com as disciplinas que serão estudadas a cada dia da semana, determinando um horário para que isso seja feito".

Ela sugere, por exemplo, no caso de quem estuda pela manhã, que a segunda-feira à tarde seja dedicada para revisar os conteúdos das disciplinas das aulas previstas para terça-feira. A estratégia permite o aluno perceber se tem dúvidas e resolvê-las com o professor já na aula seguinte e também deixa os assuntos "frescos" para a complementação que virá.

A orientação é compartilhada pelo professor Laércio da Costa Carrer, coordenador do Ensino Fundamental 2 do Colégio Albert Sabin, que destaca a importância da participação dos pais neste processo. "É envolver-se, acompanhar e motivar seu filho, mostrando que o aprendizado tem um sentido e significado para além da prova, pois o conhecimento adquirido na escola servirá para os desafios pessoais e profissionais da vida", afirma.

Ambos ressaltam que o estudo contínuo deixa a aprendizagem mais fácil, amplia a confiança do estudante para os momentos de avaliação e, assim, ajudam a tornar a escola algo prazeroso.

Os dois entrevistados apresentam 15 dicas sobre a melhor postura a tomar antes, durante e depois do período de provas, mas ressaltam que elas apenas complementam a orientação essencial, que é a do estudo contínuo.

ANTES DAS PROVAS

1 - Estabelecer uma relação de confiança e responsabidade:Mais do que uma rotina de estudos, é preciso estabelecer um verdadeiro pacto por seu cumprimento. A primeira recomendação dos especialistas é não infantilizar a relação, achando que seu filho não dará conta de tudo ou que é muito esforço para ele. Saiba que os conteúdos programados pela escola são pensados dentro da capacidade de aprendizado de cada faixa etária. A segunda orientação é evitar descumprir o combinado, permitindo que, por qualquer motivo, seu filho adie o começo das tarefas.

E o mais importante: mostre para seu filho que não vale a pena "mentir para si mesmo". Fechar-se no quarto dizendo estar estudando ou ficar horas com o livro aberto, sem realmente estar prestando atenção no que lê são formas muito conhecidas de somente fazer o tempo passar, sem real utilidade. Vale uma conversa franca sobre responsabilidade e mostrar que se está depositando confiança de que, no momento combinado, ele estará verdadeiramente engajado e não enganando a si mesmo.

2. Acompanhar anotações e atividades realizadas nos livros e cadernos:É preciso avaliar se o conteúdo que está anotado no caderno está legível e completo, se os exercícios do livro estão sendo feitos e corrigidos. Afinal, eles servirão de base para o estudo em casa.

3. Ficar atento à autocorreção:
Como é praticamente impossível que o professor corrija os exercícios individualmente, é preciso dobrar atenção com as correções. Veja se há sinais de que seu filho realmente corrigiu os exercícios, comente com ele a importância de estar atento nas respostas passadas pelo professor. Se for um assunto que você domine, vale conferir algumas respostas para checar o nível de correção. Caso tenha dúvidas, o ideal é conversar com o professor.

4. Incentivar os estudos com resumos:Sugerir que seu filho faça um resumo do que entendeu da matéria dada é um ótimo exercício. Isso faz com que ele mesmo perceba quais pontos não estão suficientemente claros. Além disso, bons resumos serão ótimos aliados para rever o conteúdo de aulas passadas.


DURANTE A SEMANA DE PROVAS
 
1. Manter a coerência e demonstrar confiança:Se seu filho seguiu uma rotina de estudos, não há porque fazer cobranças de última hora, como resolver tomar todo o conteúdo nos dias que antecedem as provas.

2. Explicar os objetivos das avaliações:
Vale lembrar para seu filho que as provas são importantes ferramentas para que os professores possam identificar conteúdos que não foram bem assimilados pela classe como um todo e por alunos em particular. Deixe claro que todo o esforço deve ser para mostrar o quanto se conseguiu aprender, mas que também é possível aprender com erros.

3. Oferecer ajuda:Mostre-se totalmente disponível para ajudar seu filho nos dias que antecedem a prova. Vale abrir mão de alguma atividade rotineira caso ele mostre que quer sua presença. Pergunte se ele quer que você faça perguntas sobre os temas previstos ou que leia os resumos que ele resolver escrever. Caso ele não peça nada, diga que ficará por perto, disponível, enquanto ele revisa algum ponto. O importante é não querer impor o seu jeito de estudar exatamente neste momento.

4. Não tolere a colaCaso flagre seu filho criando algum artifício para colar ou combinado a prática com um colega, seja rígido e não compactue com isso, deixando claro que não aceitará qualquer tentativa neste sentido. Mostre que de nada adianta tentar obter um resultado que não reflete o que ele realmente aprendeu, pois uma dificuldade não resolvida agora só irá aumentar nas séries seguintes.


DEPOIS DAS PROVAS

1. Não se culpar por um mau resultado:
Um erro comum cometido pelos pais é assumir a responsabilidade pelo baixo desempenho escolar do filho. É preciso evitar este tipo de sentimento, que acaba, de forma indireta, menosprezando a capacidade do filho de lidar com suas próprias responsabilidades.

2. Rever a prova com seu filho:É muito importante analisar, junto com seu filho, a prova corrigida. Com calma, sem pressão, repasse questão por questão, valorizando os acertos e convide seu filho a tentar enxergar qual erro cometeu e por quê. Não é o momento de criticar se uma falta de atenção causou o erro, por exemplo. Adote uma postura positiva para que seu filho realmente aprenda com os erros cometidos.

3. Avaliar o aprendizado real:A análise de erros e acertos na prova ajuda a avaliar mais profundamente o conhecimento que seu filho possui, que vai além da nota registrada. O professor terá, claro, de considerar errado um exercício de Matemática cujo resultado não seja o esperado. Mas você pode perceber que seu filho conseguiu entender a lógica do cálculo solicitado e errou em contas básicas, por exemplo. Ou que ele não soube responder uma das questões de Geografia, mas que deu uma resposta completíssima para outra pergunta.

4. Reavalir a rotina:
Ao receber os resultados da avaliação, vale refletir se as possíveis dificuldades apresentadas podem ser solucionadas com mudanças na rotina estabelecida, como por exemplo, dedicar mais tempo a determinadas disciplinas.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mobilizadores debatem importância do engajamento social para melhorar a qualidade da educação


Motivar as pessoas a tomarem parte em ações e se responsabilizarem pela melhoria da qualidade da educação. Esta é uma das funções dos mobilizadores do Parceira Votorantim pela Educação – PVE, que estiveram reunidos em uma oficina, na última quarta-feira (14/03), em São Paulo (SP), para discutir a importância do engajamento social. O evento foi direcionado aos mobilizadores que não conseguiram participar do primeiro encontro, realizado nos dias 13 e 14 de fevereiro.

Quando questionados sobre o que é mobilização, os participantes não titubearam: “trata-se de criar no outro a vontade de melhorar a educação”, disseram. Para a mobilizadora de Niquelândia (GO), Diana Mendes, a motivação para atuar em prol da educação surge quando a pessoa sente que faz parte de um todo.

“Muitas vezes, as pessoas não se sentem responsáveis pela educação e acham que não precisam se comprometer com qualquer melhoria”, avaliou. Segundo a coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa – CEDAC, Maura Barbosa, “é preciso se sentir motivado para tomar parte na causa”.
Durante a oficina, os mobilizadores também debateram sobre a importância do apoio do consultor para a realização das metas do PVE. “O consultor vai legitimar as ações no município. Para a construção do projeto, o contato entre consultor e mobilizador deve ser constante”, aconselhou Maura Barbosa.

Próximos passos
Após a realização das oficinas, os mobilizadores iniciam o primeiro ciclo do PVE, cujo norte é o planejamento. Nesta etapa, os objetivos são: incentivar a família a acompanhar a vida escolar de seus filhos; apoiar os gestor público na elaboração do Plano Municipal de Educação – PME; e ajudar o gestor escolar a organizar o Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE.

Saiba mais!

Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE: documento que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho, assegurando que sua equipe atinja os objetivos e adequando o trabalho da direção.
Plano Municipal de Educação – PME: integrado ao Plano Estadual de Educação e ao Plano Nacional de Educação – PNE, visa apoiar políticas públicas do município e determinar metas e estratégias de ações na educação escolar.

Matéria extraída do Blog Educação: http://www.blogeducacao.org.br/mobilizadores-debatem-importancia-do-engajamento-social-para-melhorar-a-qualidade-da-educacao/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água – 22 de março

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon


Nas próximas décadas, alimentar uma população global crescente e garantir a segurança alimentar e nutricional para todos dependerá do aumento da produção de alimentos. Esta, por sua vez, significa assegurar o uso sustentável do nosso recurso finito mais crítico – a água.

O tema deste ano do Dia Mundial da Água é a água e a segurança alimentar. A agricultura é de longe a maior usuária de água potável. Se não formos capazes de usar a água com sabedoria na agricultura, falharemos em acabar com a fome e vamos abrir a porta para uma série de outros males, incluindo a seca, a fome e a instabilidade política.

Em muitas partes do mundo, a escassez de água está aumentando e as taxas de crescimento da produção agrícola têm diminuído. Ao mesmo tempo, a mudança climática está agravando o risco e imprevisibilidade para os agricultores, especialmente para os agricultores pobres em países de baixa renda, que são os mais vulneráveis e os menos capazes de se adaptar.

Estes desafios interligados estão aumentando a concorrência entre as comunidades e países de escassos recursos hídricos, agravando antigos problemas de segurança, criando novas e dificultando a realização dos direitos humanos fundamentais de comida, água e saneamento. Com cerca de um bilhão de pessoas com fome e cerca de 800 milhões com falta de fornecimento seguro de água potável, há muito o que se fazer para fortalecer os alicerces da estabilidade local, nacional e global.

Garantir a alimentação sustentável e a segurança da água para todos exigirá o empenho total de todos os setores e atores. Implicará a transferência de tecnologias de apropriação de água, capacitando pequenos produtores de alimentos e conservando os serviços ambientais essenciais. Isso exigirá políticas que promovam os direitos da água para todos, uma maior capacidade reguladora e a igualdade de gênero. Os investimentos em infraestrutura de água, desenvolvimento rural e gestão de recursos da água serão essenciais.

Devemos todos nos incentivar pelo interesse político renovado em segurança alimentar, como evidenciado pela alta prioridade dada a esta questão pelas agendas do G8 e G20, com ênfase na relação dos alimentos, água e energia no relatório global Painel de Sustentabilidade Global, e o número crescente de países que se comprometeram na Escalada Nutricional.

Neste Dia Mundial da Água, convido todos os parceiros a utilizarem plenamente a oportunidade proporcionada pela Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). No Rio, temos que ligar os pontos entre a segurança da água e segurança alimentar e nutricional no contexto de uma economia verde. A água vai desempenhar um papel central na criação do futuro que queremos.

Matéria retirada do site: http://www.onu.org.br/dia-mundial-da-agua-22-de-marco-de-2012/

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial



“Dia 21 de março celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. A data foi instituída em 1969, pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem aos homens, mulheres e crianças que, nessa data, no ano de 1960, foram massacrados pela polícia da África do Sul, quando realizavam um protesto pacífico.

Aquelas pessoas protestavam contra a Lei do Passe, que obrigava negros e negras a andarem com cartões de identificação que estabeleciam locais nos quais podiam ou não passar e/ou frequentar. O resultado da brutal repressão foi o triste saldo de 69 mortos e 186 feridos entre homens, mulheres e crianças.

Quando a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 21 de março como uma data especial para pensarmos em formas de eliminar de vez a discriminação racial no mundo, tinha em mente os massacres da população negra em países africanos e outras formas de violência direta dirigida a pessoas dessa cor ou raça.

Em 2001 a ONU promoveu a III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, realizada em Durban, África do Sul. No encontro, os países participantes foram estimulados a coletarem, compilarem, analisarem, disseminarem e publicarem dados estatísticos confiáveis, em nível local e nacional, relativos a indivíduos e membros de grupos e comunidades sujeitos à discriminação.”

O Trecho acima foi retirado de: Fundação Palmares

terça-feira, 20 de março de 2012

Hoje é Dia Internacional do Contador de História!

Hoje é comemorado o dia do contador de história. Você sabia que desde 1991 é comemorado na Suíça esta data? E que somente há poucos anos, 25 países aderiram à data, incluindo o Brasil? É por isso que neste dia 20 de março, o "Dia Internacional do Contador de História" é dedicado aos que se doam à arte de levar, para as demais pessoas, fantasia e mistério em forma de palavras.


E quem é o Contador de Histórias?
* É aquele que ri, chora e faz brotar lágrimas de alegrias e de saudades;
* É aquele que deixa que muitas histórias aconteçam: Contos de Fadas, Contos Maravilhosos, Contos Tradicionais, Contos de Encantamento dos quatro cantos do mundo;
* É aquele que fala à alma os mistérios do coração e da imaginação;
* É aquele que traduz o que é visto e escutado em diversas percepções, fazendo com que todos sintam o frio, o medo, a paz, a felicidade, a fome, as cores, os cheiros e as mais diversas sensações suscitadas pelas histórias;
* É aquele que se encontra no fantástico mundo do faz de conta, brincando os caminhos mágicos dos contos de fadas.
O Mundo Mágico é assim,
Parece um Milagre enfim.
Essa é sua Grande Missão.
 
A arte de contar histórias é bem antiga. As histórias contadas por gerações foram importantes para a evolução da humanidade. Sem dúvida, todos nós temos um pouco de contadores através de um acontecimento, piada, um bate-papo ou até mesmo em uma conversa pela internet.

O dia de hoje exalta as pessoas que dedicam suas vidas a levar alegrias e histórias com meio de divertimento e aprendizado. Em 20 de março, celebramos os esforços desses profissionais tão queridos que através de técnicas e um dom divino nos encantam e envolvem com sua oratória.

segunda-feira, 19 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

Tosco - Depoimento professor André Luiz SED/MS

Veja o depoimento de professores e técnicos que já começaram a trabalhar com o livro TOSCO em suas escolas e o que estão achando dos resultados.

terça-feira, 13 de março de 2012

Vídeo blog Editora Alvorada

Através da tecnologia é possível compartilhar informações e novos experimentos, como este vídeo blog que a Editora Alvorada acaba de lançar. Apresentado pela jornalista Elaine Valdez, periodicamente estaremos dando sugestões culturais e dicas de livros para você que é antenado e gosta de ficar bem informado.

No programa de estreia, conheça o livro O Tosco, que está despertando o interesse de jovens estudantes e educadores. Em breve, teremos mais novidades, continue nos acompanhando!